terça-feira, agosto 15, 2006

Chá de Cogumelo - Drama Japonês, Russo e Mexicano (no final)

Eu disse que o quadro Chá de Cogumelo seria semanal, e agora me dei conta que já estou até atrasado. Sendo assim, postarei dessa vez um sonho meu.
***
Num lugar que se assemelhava a um shopping, estávamos eu e uma amiga que a chamarei de Lu. Ela tentava me explicar alguma coisa, estava insatisfeita. O problema é que ela não conseguia usar as palavras direito. Falava por enígmas totalmente sem sentido, algo como “eu sei o que você ta pensando, e você sabe o que quer dizer porque eu sei o que você pensa”. Depois de alguns minutos tentando entedê-la, o cenário se trasnformou num campo de guerra. O chão era de areia e não se via nada além disso no local. No horizonte conseguimos ver dois exércitos se aproximando, prontos para o combate. Foi então que o inusitado aconteceu. Eu e Lu sumimos do sonho e ele começou a ser uma espécie de filme, e pude assistir bem de perto os exércitos se aproximando. Eram todos japoneses mas a vestimenta era russa. Quando estavam bem próximos, quase iniciando a batalha, eles estancaram! Um dos exércitos ficou em dúvida se aquele era realmente seu inimigo. Segundos depois avistaram a bandeira do adversário e então confirmaram.

O ataque começou. O exército que havia ficado em dúvida sacou metralhadoras e foi uma verdadeira chacina, já que o adversário só tinha estacas. Fizeram um verdadeiro corredor de mortos, o que fez com que as balas chegassem até onde eu e Lu estávamos anteriormente. Nesse momento nós reaparecemos, mas eu também era a bala. No momento em que ela saía da metralhadora, eu acompanhava seu trajeto. Igual o primeiro tiro na abertura do filme “senhor das armas”. Acompanhei a trajetória da bala que parou na areia, próximo ao nossos pés. Então decidimos correr e fugir. Nesse momento a Lu se transformou na vendedora de sapatos da loja onde comprei meu último tênis. Acho que ela usou esse artifício porque lembro de ficar espantado com o tamanho da perna da vendedora, o que fez com que a Lu, agora com aquelas pernas, corresse feito uma louca. Saiu numa disparada tipo um carro com 5.500 cilindradas. E eu, tipo 1.0, corri 10 metros e fiquei sem ar. Corremos tanto que foi praticamente um Le Parkour, aquele esporte que a negada sai correndo e pulando tudo que tem pela frente.

Quando paramos, ela voltou a ser a Lu e o cenário voltou a ser uma espécie de Shopping, mas agora em outro lugar. Já num local mais seguro, disse pra ela falar o que queria anteriormente porque não tinha entendido nada até agora. Quando ela ia começar a explicar melhor, cutuquei meu olho direito e tirei uma remela. Depois foi o esquerdo e tirei outra remela. Voltei a cutucar o primeiro e assim por diante. Meus dedos estavam lotados de remela, que eram infinitas nos meus olhos. Então ela disse:
“Por que voce tem um olho tão remelento?”
“Porque meu olho é igual de cachorro.”- respondi.

Aí ela decidiu falar em simples palavras o que queria:

“Eu não entendo como alguém que antes me priorizava, hoje me desperdiça assim.”
Continuei sem entender.

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