quarta-feira, março 28, 2007

A Primeira Vez Que Eu...

Transei. Mentira, é lógico. Seria muito clichê descrever minha primeira vez sexual depois de um título desses. Quem sabe numa outra quarta-feira, quando isso não ficar mais tão óbvio! – como se vocês fossem muito interessados na minha 1ª vez.

A primeira vez que eu ouvi

o chicote do Beto Carreiro! Cara! Sabe aquele barulhinho de chicote que aparecia na TV toda vez que falavam do Beto Carreiro?! O locutor falava “Beto Carreiro” e em seguida o chicote brilhava até a ponta com o barulhinho em sincronia perfeita...lembrou?

Aquele barulhinho me dava um estalo interno, uma euforia, uma vontade de acompanhar o som. Então, na segunda vez que ouvi, eu tentava reproduzir o som com a boca! Não tinha como não fazer, era empolgante. Conforme os rápidos segundos vão passando, o sonzinho se torna excitante e você sente o estouro!
A bagaça tocava e eu já começava a fazer o “mesmo” som em cima. E depois acrescentei gestos. Conforme reproduzia o som, erguia minha mão direita, praticamente lançando um chicote.

Não sei explicar o que aconteceu, mas acho que tenho uma doença voluntária. Eu nunca mais consegui deixar de fazer a imitação e o gesto. Até hoje, se por acaso passa na TV ou alguém lembra, já solto na hora o sonzinho, ergo a mão e mostro toda a empolgação Indiana Jones que percorre meu ser, sem a menor vergonha.

Por favor, salvem-me e digam que vocês fazem algo parecido! Eu sei que fazem!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Tenho um primo que tem a mesma mania, mas é com uma propaganda de carro.. começa a musiquinha e ele cantarola toda ela, SEMPE.

Mas ele tem síndrome de down, companheiro.

ps: aquele som do beto carreiro realmente era demais.